Quando manuseamos documentos sobre os anos passados da mineração de carvão no Rio Grande do Sul, tomamos contato com um mundo que é, ao mesmo tempo, muito diferente e muito parecido com o nosso do presente. Em alguns, podemos encontrar referências aos lugares que fazem parte do nosso cotidiano: os acidentes geográficos, os cursos de água, as ruas, os poços, até alguma construção. Em outros, achamos algum sobrenome conhecido ou mesmo um antepassado. Mas, por outro lado, os documentos nos levam a uma viagem a um tempo que não existe mais, no qual as pessoas e as coisas existiam de um jeito diferente do nosso.
Aqueles meninos cujas fotos vemos nas carteiras de trabalho de menor, por exemplo. O que o olhar deles nos diz? Ou as fotos dos mineiros durante o trabalho no subsolo. O que estariam pensando quando a imagem foi congelada? Quem são? Qual foi o seu destino? O que neles é igual e o que é diferente de nós?
Os documentos sobre a mineração nos falam de um tempo no qual a exploração de carvão era uma das atividades econômicas mais importantes não só do Rio Grande do Sul quanto no Brasil e do mundo. Foi aqui, em território gaúcho, nas terras hoje conhecidas como região carbonífera, que se iniciou, em meados do século XIX, a extração e, mais tarde, a exploração industrial do carvão no Brasil. Também foi aqui que se criou uma série de comunidades a partir desta atividade econômica.Basta lembrar que foram construídas casas, ruas, armazéns, cinema, hospital, entre outros. Gente veio da Europa ou de outros estados, alguns deixaram o campo, para se tornarem mineiros.
O carvão retirado de Arroio dos Ratos e de Butiá e transportado via Charqueadas iluminou Porto Alegre durante décadas, assim como a notícia das greves mineiras despertava temores na Capital. Em 1943, quando ocorreu o auge da produção de carvão no estado, uma inspetoria do governo federal contabilizou quase 7 mil trabalhadores mineiros nas minas. A partir dos anos 50, a produção foi se transferindo mais para Charqueadas. Em 1953, o então presidente Getúlio Vargas autorizou a construção da Usina Termoelétrica e, três anos depois, foi inaugurado o Poço Otávio Reis, com 300 metros de profundidade.
Mas além destas datas e destes "fatos históricos", a pergunta é: como os documentos que manuseamos e que estamos ajudando a preservar nos ajudam a descobrir melhor esta história e a vida das milhares de pessoas da região?? Quem tem a resposta??
Aqueles meninos cujas fotos vemos nas carteiras de trabalho de menor, por exemplo. O que o olhar deles nos diz? Ou as fotos dos mineiros durante o trabalho no subsolo. O que estariam pensando quando a imagem foi congelada? Quem são? Qual foi o seu destino? O que neles é igual e o que é diferente de nós?
Os documentos sobre a mineração nos falam de um tempo no qual a exploração de carvão era uma das atividades econômicas mais importantes não só do Rio Grande do Sul quanto no Brasil e do mundo. Foi aqui, em território gaúcho, nas terras hoje conhecidas como região carbonífera, que se iniciou, em meados do século XIX, a extração e, mais tarde, a exploração industrial do carvão no Brasil. Também foi aqui que se criou uma série de comunidades a partir desta atividade econômica.Basta lembrar que foram construídas casas, ruas, armazéns, cinema, hospital, entre outros. Gente veio da Europa ou de outros estados, alguns deixaram o campo, para se tornarem mineiros.
O carvão retirado de Arroio dos Ratos e de Butiá e transportado via Charqueadas iluminou Porto Alegre durante décadas, assim como a notícia das greves mineiras despertava temores na Capital. Em 1943, quando ocorreu o auge da produção de carvão no estado, uma inspetoria do governo federal contabilizou quase 7 mil trabalhadores mineiros nas minas. A partir dos anos 50, a produção foi se transferindo mais para Charqueadas. Em 1953, o então presidente Getúlio Vargas autorizou a construção da Usina Termoelétrica e, três anos depois, foi inaugurado o Poço Otávio Reis, com 300 metros de profundidade.
Mas além destas datas e destes "fatos históricos", a pergunta é: como os documentos que manuseamos e que estamos ajudando a preservar nos ajudam a descobrir melhor esta história e a vida das milhares de pessoas da região?? Quem tem a resposta??
1 comentários:
Olá. Adorei a matéria. Vamos divulgar!!!
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